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Conselho do FGTS aprova renda maior para Casa Verde e Amarela
Economia
Publicado em 08/07/2022

Teto do programa habitacional sobe para R$ 8 mil

 

 

Publicado em 07/07/2022-19:49 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil-Brasília/Portal EBC

A imagem da capa dos site Multisom é meramente ilustrativa e foi retirada de arquivos da internet/Google

 

Mutuários que recebem até R$ 8 mil passarão a ter acesso ao programa habitacional Casa Verde e Amarela. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou hoje (7) o aumento nas faixas de renda do programa.

A expectativa é que os novos valores entrem em vigor em 18 de julho. As mudanças foram as seguintes.

Categoria

Valores antigos (renda mensal)

Valores novos (renda mensal)

Faixa 1

até R$ 2,4 mil

mantida em R$ 2,4 mil

Faixa 1,5

de R$ 2,4 mil a R$ 2,6 mil

de R$ 2,6 mil a R$ 3 mil

Faixa 2

de R$ 2,6 mil a R$ 3 mil

de R$ 3 mil a R$ 4,4 mil

Faixa 3

de R$ 3 mil a R$ 7 mil

de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil

Fonte: Conselho Curador do FGTS

Cada faixa tem subsídios e programas diferenciados. Segundo o Conselho Curador do FGTS, a atualização das faixas de renda tem como objetivo destravar o programa habitacional e melhorar as condições para as construtoras, pressionadas pelo aumento dos custos, pelos juros altos e pela inadimplência.

Segundo o Secretário Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alfredo Santos, as medidas ampliam em até R$ 19 mil a capacidade de financiamento das famílias. As reduções de juros, provocadas pelo número maior de famílias com acesso às faixas mais baixas do programa, ficarão entre 0,75 e 1,16 ponto percentual, dependendo da renda do mutuário. A queda das taxas, destacou, beneficiará até 31 % da carteira do Casa Verde e Amarela.

Pró-Cotista

O Conselho Curador também aprovou reduções de juros no Pró-Cotista, programa destinado a quem não tem acesso ao Casa Verde e Amarela. As taxas para imóveis avaliados em até R$ 350 mil cairão de 8,66% para 7,66% ao ano. Os juros para unidades acima desse valor cairão de 8,66% para 8,16% ao ano.

Edição: Aline Leal

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