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Governo de MG vai trocar 8 mil designados por concursados na educação
Minas Gerais
Publicado em 23/08/2019

Aprovados nos concursos serão chamados até o primeiro semestre de 2020. Para isso, funcionários com vínculo precário serão demitidos

 

Juliana Cipriani/Site Estado de Minas 

Postado em 23/08/2019 08:46 / Atualizado em 23/08/2019 08:56

A imagem da capa  do site Multisom foi retirada de arquivos da internet/Google

 

O governo de Minas vai nomear 8 mil concursados para a educação até o fim do primeiro semestre do ano que vem. Para isso, vai demitir um igual número de designados que atuam nas funções. Com a programação anunciada nessa quinta-feira (22) em audiência no Legislativo, o estado pretende diminuir a proporção de contratados sem concurso público na administração.

 

De acordo com dados do governo informados pela Assembleia, o estado tem hoje 146 mil professores na ativa, dos quais 68 mil são funcionários efetivos e 78 mil são designados. 

 

De acordo com os secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy, e de Educação, Júlia Sant’Anna, além dos mil concursados que serão nomeados em até 10 dias, conforme anúncio feito pelo governador Romeu Zema (Novo), outros 2 mil serão convocados ainda neste ano.

 

No início de 2020, ainda no primeiro semestre, o governo chamará mais 5 mil aprovados nos concursos para a educação. 

 

Designados substituídos

 

Aos deputados, o secretário Otto Levy informou que a condição para chamar os concursados foi não gerar impacto financeiro na folha de pagamento. Por isso, 8 mil designados serão demitidos do estado e lista dos nomeados vai coincidir com a dos desligados. Os concursados serão chamados por ordem dos certames. 

 

Os primeiros mil nomeados são de concursos de 2014 e 2017 e os salários são de R$ 2.135,64 para uma jornada de 24 horas semanais.

 

Segundo os secretários, a prioridade será para nomear aprovados nos concursos que estiverem mais próximos de vencer. 

 

Na reunião, os deputados também questionaram sobre o pagamento de férias-prêmio e Otto Levy informou que, diante da situação de crise, o governo está pagando o benefício somente para os servidores aposentados por invalidez ou com direito a dedução no imposto de renda por doença.

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