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Programa que atende às mulheres vítimas de violência será remodelado
Direitos Humanos/Cidadania
Publicado em 02/10/2019

Objetivo é reduzir custos para as pequenas cidades

 

Publicado em 01/10/2019 - 14:38

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil  São Paulo/Site EBC

A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet/Google

 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, anunciou hoje (1º), que o governo vai propor um novo modelo da Casa da Mulher Brasileira, mais barato para atender pequenos municípios. “Estamos trazendo no ministério uma proposta diferente da Casa da Mulher Brasileira. Esse instrumento é poderoso, valioso no enfrentamento da violência contra a mulher”, disse após participar do 2º Congresso Nacional de Prefeitos.

 

As casas reúnem diversos órgãos públicos em um único local, facilitando o atendimento às vítimas de violência. “É um equipamento em que a rede de proteção pode estar concentrada em um único lugar: a delegacia, a defensoria, a promotoria, o trabalho de assistência social, todos em um único lugar para que a mulher não fique andando na cidade procurando."

 

 

Mais barato

Segundo Damares, o projeto que vinha sido implantado desde 2015 é proibitivo para algumas cidades. “Ele era caríssimo, custava em torno de R$ 13 milhões para o município. Nós estamos apresentando um modelo diferente, a partir de R$ 800 mil. Cidades pequenas do Brasil poderão ter um equipamento como esse”, disse.

 

Um dos objetivos é, de acordo com Damares, melhorar o atendimento em regiões de fronteira. “Estamos focando nas cidades de fronteira para que também possamos fazer o enfrentamento ao tráfico de mulheres no Brasil”, enfatizou.

 

O ministério pretende, segundo Damares, expandir a atuação para populações “invisibilizadas”, que não têm sido atendidas pelas políticas públicas nos últimos anos. “Elas são milhões de mulheres anônimas, vítimas de violência nesta Nação. A gente chegou nas mulheres ribeirinhas e percebeu que políticas públicas não estavam chegando a elas."

 

Edição: Fernando Fraga

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