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IGP-10 sobe 0,19% em novembro, aponta Ibre/FGV
Economia
Publicado em 14/11/2019

Em 12 meses a alta é de 3,33%

 

Publicado em 14/11/2019 - 11:49

Por Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro/Site EBC

A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet/Google

 

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), divulgado hoje (14), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), variou 0,19% em novembro. O acumulado do ano soma alta de 4,62% e em 12 meses a alta é de 3,33%. A coleta de preços para a pesquisa foi feita entre os dias 11 de outubro e 10 de novembro.

Em outubro, a taxa variou 0,77%, e em novembro de 2018, o índice havia registrado queda de 0,16%.

O IGP é um indicador mensal do nível de atividade econômica, sendo composto pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

IPA

Em novembro, o IPA variou 0,25%, depois de subir 1,16% em outubro. Por estágios de processamento, os Bens Finais subiram 0,23%, após alta de 0,04% em outubro, influenciado pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,34% para 1,17%.

Já a taxa de Bens Intermediários passou de 1,33% em outubro para 0,82% em novembro, com influência do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja desacelerou da alta de 7,43% para 2,40%.

No índice de Matérias-Primas Brutas, a queda de 2,24% em outubro para menos 0,36% em novembro ocorreu devido à queda de preço no minério de ferro (4,16% para menos 9,47%), café em grão (4,70% para menos 0,76%) e leite in natura (menos 0,07% para menos 1,76%). As principais altas foram no milho em grão de 5,27% para 9,33%; bovinos, de 1,64% para 4,19%, e cana-de-açúcar de menos 0,23% para 1,48%.

IPC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no mês de novembro subiu 0,03%, depois da queda de 0,06% em outubro. Segundo o Ibre/FGV, quatro das oito classes de despesa avançaram. O destaque foi o grupo Alimentação, que passou de menos 0,64% para menos 0,07%, com as frutas registrando alta de 0,46% em novembro, após queda de 5,31% em outubro.

O grupo Vestuário também subiu, de 0,14% para 0,43%. Despesas Diversas passaram de 0,11% para 0,34% e Saúde e Cuidados Pessoais foram de 0,22% para 0,31%, influenciados pelos itens roupas (0,32% para 0,53%), cigarros (0,17% para 0,73%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,15% para 0,53%).

Por outro lado, tiveram desaceleração os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,15%), Habitação (-0,02% para -0,14%), Transportes (0,21% para 0,14%) e Comunicação (0,34% para -0,09%). As maiores influências foram em passagem aérea (-0,16% para -4,44%), eletricidade residencial (-1,06% para -1,58%), óleo diesel (3,02% para 1,67%) e telefone móvel (0,97% para -0,13%).

INCC

O último componente do IGP, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,20% em novembro, depois de variar 0,09% em outubro. Materiais e Equipamentos passaram de 0,26% para 0,50%, Serviços foram de -0,02% para 0,23% e Mão de Obra que teve variação pelo segundo mês seguido.

 

 

Edição: Fernando Fraga

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