Presidente sugeriu que os médicos passaram por processo seletivo pouco rígido.
Estadão Conteúdo/Site Estado de Minas
Postado em 16/08/2019 14:12 / Atualizado em 16/08/2019 14:43
A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet/Google
O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a afirmar que a contratação de médicos cubanos para o Programa Mais Médicos era, na verdade, um meio para criar grupos de guerrilha e doutrinação no Brasil. "O PT botou no Brasil cerca de 10 mil fantasiados de médicos aqui dentro, em locais pobres, para fazer células de guerrilhas e doutrinação. Tanto é que, quando eu cheguei, eles foram embora porque eu ia pegá-los", disse.
Bolsonaro sugeriu que os médicos passaram por processo seletivo pouco rígido. "Faz uma provinha lá... benzetacil, aplica onde? (Os cubanos) não sabem responder", declarou.
Questionado sobre provas de que os cubanos eram guerrilheiros, Bolsonaro devolveu a pergunta: "Precisa ter prova disso daí? Você acha que está escrito isso aí em algum lugar?."
O presidente também desconversou sobre quais ações os supostos guerrilheiros teriam feito no País. "É preparação, é preparação. Você não faz as coisas de uma hora para outra", disse.
O governo lançou no começo de agosto o programa Médicos Pelo Brasil, que vai substituir o Mais Médicos. A proposta cria uma carreira com formação e salários de até R$ 31 mil.
A medida provisória ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.